Há reclamaçoes diárias em consultorios médicos de pais em relação a crianças que não se alimentam. Pesquisas americanas demonstraram que 25% das crianaças podem ter um disturbio alimentar, podendo aumentar para 80% em razão de comportamentos aprendidos, como por exemplo usar recompensas se o filho comer tal alimento.
Sabe-se que é normal algumas crianças comerem menos, não é por isso que os os pais vão fazer a mesma ingerir alimentos a força, isso pode virar um ritual comprometendo os hábitos alimentares.Isso pode acontecer em razao da neofobia que é o medo de consumir novos alimentos, por exemplo quando bebê a alimentação era em maiore quantidade com o leite materno agora que esta crescendo diminuiu um pouco as quantidades ingeridas , isso é normal não há o que os pais se preocuparem. O que não deve ser permitido é que o filho diga que não gosta de tal alimento antes de experimenta-lo, mas também não precisa insistir a todo momento .
Segundo Camila Leonel Mendes de Abreu e Mauro Fisberg foi realizado um estudo sobre o aspecto psicológico da queixa materna “meu filho não come”, revelando que é impossível apontar por onde começam as dificuldades em isto é se é nos sentimentos da mãe ou no comportamento da criança; sendo que 40% das mães demonstraram sentimentos de rejeição, culpa e dificuldades em sintonizar-se com filho, enquanto 38% das crianças apresentaram baixa auto-estima, pouca vitalidade e fraco vínculo com a mãe. Foi percebido também que as mães de filhos anoréxicos possuíam insegurança referente aos cuidados da alimentação da criança.
A participação das mães no processo alimentar da criança é muito importante, mas dependendo de suas atitudes podem gerar conseqüências para criança. Mães com histórico de depressão ou transtornos alimentares, também mães e pais muito exigentes na alimentação tendem a ter filhos com transtornos alimentares. É importante também avaliar a relação da família com a criança, pois sabe –se que uma criança com falta de afeto não se alimenta.
Neste sentido apresentado a recusa alimentar é normal desde que não haja desnutrição.