Se uma criança parar de comer, não quer dizer que ela esteja com um distúrbio alimentar, mas na dúvida ela pode ser levada ao médico. Algumas dicas para que a criança continue se alimentando e não fique doente e é claro não tenha um distúrbio alimentar:
- Respeitar o direito da criança de ter preferências e aversões;
- Oferecer os alimentos em quantidades pequenas para encorajar a criança a comer, pois é comum às mães oferecerem mais comida do que a criança consegue assimilar;
- Não forçar, ameaçar punir ou obrigar a criança comer, assim como não oferecer recompensas e agrados, atitudes que reforçam a recusa alimentar e desgastam pais e filhos;
- Não utilizar técnicas do famoso “aviãozinho ou trenzinho”; pois, desviam a atenção e comprometem a percepção dos alimentos;
- Não demonstrar irritação ou ansiedade no momento da recusa alimentar. A criança deve sentir-se confortável no momento da refeição;
- Estabelecer o tempo de duração e os horários das refeições, evitando a oferta de alimentos a todo o momento;
- Apresentar pratos agradáveis com textura própria para a idade, evitando a monotonia alimentar, pois interfere de modo significativo na formação do hábito alimentar da criança;
- Durante a refeição, o ambiente deve ser agradável sem ruídos, ou algo que possa distrair a atenção da criança;
- Participação da criança durante preparo dos alimentos e na montagem do seu prato pode incentivar a criança a comer.
- Respeitar oscilações passageiras do apetite, as quais ocorrem normalmente em todos os indivíduos;
- Não disfarçar os alimentos, para que a criança saiba o que esta’ comendo, favorecendo o aprendizado e a identificação de texturas e sabores;
- Para as crianças que ingerem grandes quantidades de leite, deve-se diminuir o volume e a freqüência, uma vez que líquidos suprem a sensação de fome.
- Não faça cerimônias para a criança comer.