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quinta-feira, 31 de março de 2011

Diminuindo Casos

Através de pesquisas americanas, foi realizada uma comparação onde em 1965 as modelos pesavam 8% a menos que a média das mulheres, mas hoje elas pesam 23% a menos que a maioria das mulheres em geral. Com isso parece que a indústria da moda está acordando para o problema da anorexia, em Madri por exemplo o governo proibiu de desfilar as modelos com IMC menor que 18. Já no Brasil a discussão só surgiu com a morte da modelo Ana Carolina, algumas agencias definiram que as modelos só poderão desfilar se passarem por aprovações médicas e ainda que as mesmas entreguem um atestado médico comprovando a saúde .

O stress desta profissão bem como os casos de anorexia diminuiriam se as agencias e eventos fizessem como em Madri definindo um padrão de peso mínimo para as modelos de acordo com a Organização Mundial da Saúde .

terça-feira, 8 de março de 2011

Casos e casos

luisel ramosAlguns pesquisadores da Universidade Americana de Virginia acompanharam 2.163 gêmeas e descobriram que 77 delas sofriam de anorexia, percebendo que a doença é muito mais comum entre gêmeas idênticas, portanto mais de 50% do risco de desenvolver o distúrbio pode ser atribuído aos genes. Também outros trabalhos realizados em uma área específica do genoma humano em que ocorrem mutações indicam que podem influenciar sim no surgimento da doença.

Algumas modelos mal iniciam a carreira e começam a engordar, por pura ansiedade. Modelos fazem dieta, exercícios, mas isso não quer dizer que elas tenham anorexia, pois isso só é concluído com a ocorrência do distúrbio visual, que é o principal sintoma da doença. Mas Afinal, o padrão de beleza das passarelas é o responsável pelo avanço da anorexia entre mulheres que teoricamente não teriam nenhuma obrigação de ter um corpo perfeito?

A indústria da moda contribui sim para o surgimento da doença, mas não é a causa. Para amenizar isso hoje as agencias de modelos não selecionam mais pelo peso das meninas, mas sim pela fita métrica. (mas será que ameniza. eu acho que não)... Bom... No caso da s modelos da Ford, semanalmente elas recebem a visita de uma nutricionista, que inspeciona as geladeiras e as despensas e faz uma entrevista minuciosa com cada uma sobre o cardápio das refeições. A Ford tem convênio com restaurantes onde as garotas almoçam e jantam. (Isso sim talvez ajude). Podemos concluir que a anorexia não é problema de modelos e sim de adolescentes que querem se tornar modelos. Durante a seleção da Ford se uma das meninas está magra demais, a mãe é alertada sobre distúrbios alimentares.

Algumas celebridades ditam seu padrão de beleza e sofrem com ele são exemplos:

-A uruguaia Luisel Ramos de 22 anos passou mal em um desfile de Moda em Montevidéu, ao entrar no camarim, teve uma parada cardíaca e morreu. No depoimento à polícia, seu pai disse que ela não se alimentava havia vários dias.

-Nicole Richie, filha adotiva do cantor Lionel Richie e companheira de Paris Hilton no reality show The Simple Life, chegou a pesar 42 quilos, segundo a revista Star.

-A atriz Lindsay Lohan foi alvo de especulações pela forma esquelética. Camisetas com a frase "Feed Lindsay" (Alimente Lindsay) foram colocadas à venda na internet.

-Victoria Beckham confessou na autobiografia Learning to Fly (Aprendendo a Voar) ter passado por períodos de bulimia e anorexia. Ela diz ter sido induzida a fazer regimes severos por Geri Halliwell, sua ex-colega na banda Spice Girls.

-A anorexia também é conhecida como "mal de princesas". Não faltam casos: a princesa Diana, a princesa Caroline de Mônaco e a princesa Vitória, da Suécia, foram diagnosticadas em diferentes momentos como anoréxicas.

- Recentemente, os boatos apontaram para a princesa Letizia, da Espanha.

È pessoal são casos e mais casos de anorexia ..... Muito cuidado para não ser a próxima !

terça-feira, 1 de março de 2011

Alarmante

Cada vez mais estão sendo verificados casos de anorexia em crianças de 6, 7 e 8 anos de idade. Segundo a historiadora Joan Jacobs Brumberg, da Universidade Cornell, autora do livro A Historia da Anorexia Nervosa, esse problema já atingiu a geração que hoje tem 40 a 50 anos e o pior é que muitas mães estão passando esta insegurança para as filhas.

A cada nova geração esta situação se torna mais presente, estamos caindo em uma armadilha terrivel: a idéia de que a boa aparência e a magreza são as únicas fontes de poder de uma mulher. Inclusive o livro Thin (magra, em inglês), da jornalista inglesa Lauren Greenfield aborda as reflexões de anoréxicas e traz um caso que demonstra a influência geracional. A americana Polly, que trabalha num estúdio fotográfico no Tennessee, tinha apenas 10 anos de idade quando sua mãe lhe pagava US$ 100 a cada 5 quilos que ela perdesse. Polly se tornou anoréxica. Internada numa clínica na Flórida, ela fez um balanço de como a doença afetou sua vida.

A anorexia infantil foi tema de conferências recentes realizadas pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos. "Não sabemos qual é a explicação para o declínio da idade dos pacientes". Os casos de anorexia infantil estimularam as pesquisas sobre o assunto nos últimos anos. A conclusão a que os cientistas têm chegado é que a cultura da magreza pode ter influência na disseminação da doença. Cada vez mais se acredita, que existem outros fatores que criam predisposição à anorexia. Os médicos vêem semelhanças entre a anorexia, o alcoolismo e a depressão. Os três distúrbios podem ser disparados por fatores ambientais como estresse, emoção ou traumas. Mas as raízes podem ser uma complexa combinação de genes e química cerebral.