Segundo uma investigação que ocorreu na Universidade de Leeds no Reino Unido uma em cada cinco meninas com nove anos de idade fazem dieta porque, na escola, os colegas comentam, ou riem do seu aspecto físico. O que contribui também para as dietas serem feitas é a pressão da mídia e da própria família, levando as crianças a acreditar que ela se tornaria mais agradável sendo magra. Os investigadores também perceberam que as meninas que são alvo das gozações apresentam uma personalidade mais frágil e baixa auto-estima, mesmo sem ser obesas.
Segundo Andrew Hill o investigador principal do estudo há um grande risco que estas crianças correm de desenvolver desordens alimentares durante a adolescência, devido à forma encontrada pelas meninas para reduzir o peso: Elas pulam refeições, evitam determinados tipos de alimentos e ainda optam por comer menos durante o dia.
A psicóloga Denise Bellotto de Moraes, da Unifesp foi responsável por uma pesquisa que avaliou o comportamento de 316 adolescentes de 10 a 19 anos de uma escola particular em São Paulo, constatando que metade das 178 meninas estava insatisfeita com seus corpos, contra 30% dos meninos. Das garotas, 30% faziam dieta sem precisar.
O resultado dessa obsessão com as dietas é preocupante e pode comprometer o desenvolvimento, podendo, inclusive ser o início de distúrbios alimentares graves. O que os adolescentes têm que fazer é aceitar as mudanças do corpo, por exemplo, é normal que as meninas ganhem alguns quilos por volta dos dez anos, pois elas precisam de depósitos de gordura para a produção dos hormônios da puberdade.
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