+ Anorexia Nervosa +
Conceito, Tratamento, Sintomas, Consequências, Comportamentos, Depoimentos, Histórias
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sábado, 30 de maio de 2009
Pode levar a morte ?
A anorexia pode levar a morte ?
Caso o transtorno não seja devidamente tratado, pode evoluir e levar a morte.
As causas dos óbitos, variam entre doenças relacionadas a desnutrição, desidratação ou suicídio.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Convivio social e anorexia
A anorexia de alguma forma no convivio social do paciente ?
Sim além de evitar situações sociais que envolvem comida, os anoréxicos não gostam de se alimentar na frente de outras pessoas. Por isso costumam abrir mão do contato com amigos, família e namorado.
A anorexia nervosa, também é acompanhada de alterações comportamentais, como irritabilidade em excesso e instabilidade emocional. Assim a pessoa se descontrola facilmente e tem dificuldade em interagir com as pessoas.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Problemas e Imagem
Uma pessoa que nunca teve problemas com a balança pode sofrer com a anorexia nervosa?
Sim. Embora a maioria das pessoas que sofre com transtornos alimentares tenha antecedentes de sobrepeso ou obesidade, algumas podem desenvolver comportamentos alimentares anormais sem nunca terem tido problemas com a balança. Isso porque tais pessoas passam por um distúrbio da auto-imagem, considerando-se gordas erroneamente.
Sim. Embora a maioria das pessoas que sofre com transtornos alimentares tenha antecedentes de sobrepeso ou obesidade, algumas podem desenvolver comportamentos alimentares anormais sem nunca terem tido problemas com a balança. Isso porque tais pessoas passam por um distúrbio da auto-imagem, considerando-se gordas erroneamente.
domingo, 24 de maio de 2009
Reconhecimento da doença
Algumas vezes, a misteriosa anorexia só se faz notada quando as conseqüências mais graves, como peso muito abaixo do recomendado e desnutrição, entram em cena. "No início, o indivíduo pode apenas apresentar uma preocupação exagerada em emagrecer ou dar uma atenção além da conta para as calorias dos alimentos", exemplifica a endocrinologista Glaucia Duarte. As providências a serem tomadas devem incluir o auxílio de um profissional da saúde, de preferência, com experiência em transtornos alimentares.
Fontes:
Glaucia Duarte endocrinologista
Ellen Simone Paiva endocrinlogista e nutróloga
Vanessa Amarilha Portão psicóloga
quarta-feira, 20 de maio de 2009
O que aconteceu conosco
No dia 20 de maio de 1999, infelizmente nós perdemos a luta para a anorexia associada à bulimia. A nossa filha Paula que quinze dias antes havia completado seus 18 anos, faleceu vítima daquelas terríveis doenças num processo que durou cerca de 10 meses.
Desde que notamos que algo não estava bem, procuramos a ajuda de um psiquiatra que a acompanhou nos meses em que as doenças gradativamente iam consumindo a nossa filha. Aparentemente a Paula estava cooperando com o tratamento mas notávamos que apesar dos remédios que tomava ela ainda estava perdendo peso. Quando descobrimos que ela estava vomitando o pouco que comia, procuramos rapidamente o Psiquiatra que a encaminhou para uma nutricionista e a ameaçou de interná-la num hospital para que se alimentasse adequadamente. A Paula, muito esperta como era, convenceu o psiquiatra e a todos nós para fazer um tratamento domicílio pois, segundo ela, não queria faltar as provas do primeiro bimestre do primeiro ano do Curso de Direito que recentemente havia ingressado. Ele se propôs a fazer qualquer tratamento, desde que não fosse necessária a internação. E assim foi feito. Todos os remédios prescritos foram tomados; as injeções de complementos vitamínicos endovenosas foram aplicadas e a nutricionista foi acionada para acompanhar com um cardápio e reeducação alimentar.
Para nós, achávamos que as coisas iriam se acertar e que a nossa Paula em breve nos daria a alegria de recuperar o seu peso e tocar a sua vida em frente.
Na noite de 19 de maio ela seguiu par a faculdade de direito da Universidade da Grande Dourados (Dourados-MS), juntamente com o seu irmão Alexandre que estava no terceiro ano do mesmo curso. Naquela noite especial haveria um “Júri Simulado” e todos os alunos participariam. Houve um sorteio para a composição do “Conselho de Sentença” e ela foi sorteada para participar do mesmo. Por volta das 23 horas ela e o irmão, chegaram em casa após as aulas, e ela estava eufórica, contando da vergonha que havia tido em ter que ficar “lá na frente” com todos olhando para a “cara” dela. Conversamos por um bom tempo, onde ela nos contava como transcorreu a simulação do julgamento, dizendo do resultado onde o réu havia sido condenado por 5 a 2 e, ao mesmo tempo em que fazia uma tal de “esfiha aberta” de carne moída que havia aprendido fazer num programa de TV durante o dia. Nós quatro participamos daqueles momentos de união e confraternização da família que na cidade de Dourados era composta de apenas quatro pessoas; Carlos, Ana, Alexandre e Paula.
Cerca meia noite e meia, fomos todos dormir pois teríamos os nossos afazeres no dia seguinte, à exceção da Paula que seguiu para o seu computador, coisa que fazia diariamente até altas horas da madrugada, para bater papos com amigos virtuais de língua inglesa, cujo sonho era um dia poder passar uma temporada no Canadá, na Austrália ou nos Estados Unidos.
Na manhã de 20 de maio, o pai seguiu para o seu serviço, a mãe iniciou a lida da casa, o Alexandre estudava no seu quarto e a Paula dormia. Às 12 horas, o pai retornou para o almoço, todos almoçaram a exceção da Paula que diariamente dormia até por volta da 14 horas devido ter dormido muito tarde nas noites anteriores. O pai após o almoço retornou para o serviço da tarde e nesse ínterim, a mãe resolveu dar uma passada no laboratório de análises clínicas, próximo à nossa casa, para apanhar os exames de laboratório que a Paula havia feito no dia anterior. Com os resultados nas mãos, a mãe se surpreendeu pois pela primeira vez, estava aparecendo uma discreta anemia e o colesterol total estava passando de 200. Como mensalmente e Paula fazia os mesmos exames e sempre os resultados davam normais; a mãe apressou-se em retornar para casa para acordá-la e informar que os seus “regimes loucos” já estavam começando a dar problema. Ao tentar acordá-la, sentiu que a mesma não respondia. Chamou o Alexandre que estava no quarto ao lado e ambos sentiram que algo não estava bem. A Paula estava desacordada. Imediatamente a tomaram nos braços e a levaram para um Posto Médico onde o médico de plantão verificando o caso, rapidamente ordenou a transferência para a UTI de um hospital maior. O pai que estava em sala de aula onde era professor, foi alertado para que se dirigisse ao Hospital pois a Paula havia sofrido um desmaio mas estava tudo sob controle. Imediatamente se dirigiu par o hospital onde encontrou a mãe e o irmão; mais alguns amigos, todos muito nervosos com o acontecido. A Paula estava na UTI, no andar de cima do hospital, onde não era permitido o ingresso de pessoas que não fossem do quadro médico.
Cerca de uma hora se passou quando um médico, amigo da família que estava na UTI, desceu e chamou o pai para uma sala onde deu a triste notícia. Deste momento então, iniciou-se o processo dolorido das despedidas, velório, sepultamento, pêsames etc. Uma sensação de vazio, impotência, profunda tristeza, revolta, envolvia todos nós. Era o primeiro parente próximo que perdíamos ao nosso lado. E agora; como seria a nossa vida sem a nossa Paulinha que tão cedo estava nos deixando. Jamais os pais podem imaginar que poderão sepultar os seus filhos. A lei normal da vida é o contrário. Que sensação horrível.
Durante o velório, numa noite muito fria de 20 para 21 de maio, centenas de pessoas passavam, se emocionavam ao ver aquela jovem linda, ali imóvel, viam o desespero dos pais, dos amigos de escola, enfim, era uma cena que jamais nos esqueceremos. A Ana num certo momento me chamou e me propôs que deveríamos iniciar um movimento de alerta para outros pais e mesmo outras meninas para que tomassem cuidado com aquelas doenças que poderiam levar à morte suas filhas.
Dois dias após o sepultamento, Carlos começou a pesquisar na própria Internet que a Paula tanto gostava e para sua surpresa, uma das primeiras informações que obteve foi que 20% das anoréxicas morrem por complicações cardíacas pela falta de potássio no organismo. Uma bomba. Como não sabíamos disso! Parada cardíaca foi a causa da morte da Paula.
Desde então, procuramos nos informar sobre tudo que diz respeito à anorexia e à bulimia. Textos, reportagens, fotografias, filmes; tudo não passa desapercebido dos nossos olhos e dos nossos sentidos. Conseguimos reunir um acervo razoável que tem sido motivo de apoio para muitas jovens que têm o problema ou mesmo que realizam trabalhos em suas escolas sobre os transtornos Alimentares.
Algumas páginas na NET estão sendo veiculadas através do apoio de pessoas que nem mesmo conhecemos pessoalmente, mas que se solidarizam com a nossa luta e nos apóiam dentro das suas possibilidades.
Uma palestra para ser ministrada nas escolas, nas associações de Pais e mestres, nas igrejas, reuniões de bairros ou onde quer que tenham pessoas reunidas, nós nos propusemos a alertar para essas doenças que em muitos casos entram na sua casa e você não sabe que é um problema que poderá se agravar e ter um desfecho terrível.
Graças às páginas na NET, fomos procurados diversas vezes por Canais de Televisão, Jornais, Revistas, Estações de Rádio a fim de que prestemos o nosso depoimento. Não é fácil ficarmos a cada momento relembrando o acontecido; mas a vontade de alertar outras pessoas, é maior. Após cada participação em que o nosso E Mail ou o endereço das nossas páginas é divulgado, a quantidade de mensagens que recebemos é enorme. São jovens com o problema; são pais que se ligam ao problema e o identifica nos seus próprios lares, são namorados, amigos, parentes que nos procuram para tirar dúvidas ou nos parabenizar; são tantos casos que até nos assustamos com tremenda repercussão.
Bem, temos a certeza que conseguimos colocar nessas poucas linhas um pouco do que nos aconteceu. A nossa missão continuará até os nossos últimos dias. Vamos continuar na luta e ajudar outras jovens ou mesmo os seus pais para que tenham um maior conhecimento das doenças e possam orientar no tratamento de seus filhos. Realmente; se soubéssemos o que sabemos hoje, talvez a nossa Paulinha ainda estivesse aqui para contar uma história diferente. Deus não nos permitiu que isso acontecesse. Quem sabe se a nossa missão não fosse essa de alertar outras pessoas através de um sofrimento terrível.
Um beijo a todos e todas que tiverem a oportunidade de ler essas palavras. Boa Sorte.
Até Breve.
Carlos, Ana Lucia e Alexandre.
Visite também : http://www.aanorexia.net/
Desde que notamos que algo não estava bem, procuramos a ajuda de um psiquiatra que a acompanhou nos meses em que as doenças gradativamente iam consumindo a nossa filha. Aparentemente a Paula estava cooperando com o tratamento mas notávamos que apesar dos remédios que tomava ela ainda estava perdendo peso. Quando descobrimos que ela estava vomitando o pouco que comia, procuramos rapidamente o Psiquiatra que a encaminhou para uma nutricionista e a ameaçou de interná-la num hospital para que se alimentasse adequadamente. A Paula, muito esperta como era, convenceu o psiquiatra e a todos nós para fazer um tratamento domicílio pois, segundo ela, não queria faltar as provas do primeiro bimestre do primeiro ano do Curso de Direito que recentemente havia ingressado. Ele se propôs a fazer qualquer tratamento, desde que não fosse necessária a internação. E assim foi feito. Todos os remédios prescritos foram tomados; as injeções de complementos vitamínicos endovenosas foram aplicadas e a nutricionista foi acionada para acompanhar com um cardápio e reeducação alimentar.
Para nós, achávamos que as coisas iriam se acertar e que a nossa Paula em breve nos daria a alegria de recuperar o seu peso e tocar a sua vida em frente.
Na noite de 19 de maio ela seguiu par a faculdade de direito da Universidade da Grande Dourados (Dourados-MS), juntamente com o seu irmão Alexandre que estava no terceiro ano do mesmo curso. Naquela noite especial haveria um “Júri Simulado” e todos os alunos participariam. Houve um sorteio para a composição do “Conselho de Sentença” e ela foi sorteada para participar do mesmo. Por volta das 23 horas ela e o irmão, chegaram em casa após as aulas, e ela estava eufórica, contando da vergonha que havia tido em ter que ficar “lá na frente” com todos olhando para a “cara” dela. Conversamos por um bom tempo, onde ela nos contava como transcorreu a simulação do julgamento, dizendo do resultado onde o réu havia sido condenado por 5 a 2 e, ao mesmo tempo em que fazia uma tal de “esfiha aberta” de carne moída que havia aprendido fazer num programa de TV durante o dia. Nós quatro participamos daqueles momentos de união e confraternização da família que na cidade de Dourados era composta de apenas quatro pessoas; Carlos, Ana, Alexandre e Paula.
Cerca meia noite e meia, fomos todos dormir pois teríamos os nossos afazeres no dia seguinte, à exceção da Paula que seguiu para o seu computador, coisa que fazia diariamente até altas horas da madrugada, para bater papos com amigos virtuais de língua inglesa, cujo sonho era um dia poder passar uma temporada no Canadá, na Austrália ou nos Estados Unidos.
Na manhã de 20 de maio, o pai seguiu para o seu serviço, a mãe iniciou a lida da casa, o Alexandre estudava no seu quarto e a Paula dormia. Às 12 horas, o pai retornou para o almoço, todos almoçaram a exceção da Paula que diariamente dormia até por volta da 14 horas devido ter dormido muito tarde nas noites anteriores. O pai após o almoço retornou para o serviço da tarde e nesse ínterim, a mãe resolveu dar uma passada no laboratório de análises clínicas, próximo à nossa casa, para apanhar os exames de laboratório que a Paula havia feito no dia anterior. Com os resultados nas mãos, a mãe se surpreendeu pois pela primeira vez, estava aparecendo uma discreta anemia e o colesterol total estava passando de 200. Como mensalmente e Paula fazia os mesmos exames e sempre os resultados davam normais; a mãe apressou-se em retornar para casa para acordá-la e informar que os seus “regimes loucos” já estavam começando a dar problema. Ao tentar acordá-la, sentiu que a mesma não respondia. Chamou o Alexandre que estava no quarto ao lado e ambos sentiram que algo não estava bem. A Paula estava desacordada. Imediatamente a tomaram nos braços e a levaram para um Posto Médico onde o médico de plantão verificando o caso, rapidamente ordenou a transferência para a UTI de um hospital maior. O pai que estava em sala de aula onde era professor, foi alertado para que se dirigisse ao Hospital pois a Paula havia sofrido um desmaio mas estava tudo sob controle. Imediatamente se dirigiu par o hospital onde encontrou a mãe e o irmão; mais alguns amigos, todos muito nervosos com o acontecido. A Paula estava na UTI, no andar de cima do hospital, onde não era permitido o ingresso de pessoas que não fossem do quadro médico.
Cerca de uma hora se passou quando um médico, amigo da família que estava na UTI, desceu e chamou o pai para uma sala onde deu a triste notícia. Deste momento então, iniciou-se o processo dolorido das despedidas, velório, sepultamento, pêsames etc. Uma sensação de vazio, impotência, profunda tristeza, revolta, envolvia todos nós. Era o primeiro parente próximo que perdíamos ao nosso lado. E agora; como seria a nossa vida sem a nossa Paulinha que tão cedo estava nos deixando. Jamais os pais podem imaginar que poderão sepultar os seus filhos. A lei normal da vida é o contrário. Que sensação horrível.
Durante o velório, numa noite muito fria de 20 para 21 de maio, centenas de pessoas passavam, se emocionavam ao ver aquela jovem linda, ali imóvel, viam o desespero dos pais, dos amigos de escola, enfim, era uma cena que jamais nos esqueceremos. A Ana num certo momento me chamou e me propôs que deveríamos iniciar um movimento de alerta para outros pais e mesmo outras meninas para que tomassem cuidado com aquelas doenças que poderiam levar à morte suas filhas.
Dois dias após o sepultamento, Carlos começou a pesquisar na própria Internet que a Paula tanto gostava e para sua surpresa, uma das primeiras informações que obteve foi que 20% das anoréxicas morrem por complicações cardíacas pela falta de potássio no organismo. Uma bomba. Como não sabíamos disso! Parada cardíaca foi a causa da morte da Paula.
Desde então, procuramos nos informar sobre tudo que diz respeito à anorexia e à bulimia. Textos, reportagens, fotografias, filmes; tudo não passa desapercebido dos nossos olhos e dos nossos sentidos. Conseguimos reunir um acervo razoável que tem sido motivo de apoio para muitas jovens que têm o problema ou mesmo que realizam trabalhos em suas escolas sobre os transtornos Alimentares.
Algumas páginas na NET estão sendo veiculadas através do apoio de pessoas que nem mesmo conhecemos pessoalmente, mas que se solidarizam com a nossa luta e nos apóiam dentro das suas possibilidades.
Uma palestra para ser ministrada nas escolas, nas associações de Pais e mestres, nas igrejas, reuniões de bairros ou onde quer que tenham pessoas reunidas, nós nos propusemos a alertar para essas doenças que em muitos casos entram na sua casa e você não sabe que é um problema que poderá se agravar e ter um desfecho terrível.
Graças às páginas na NET, fomos procurados diversas vezes por Canais de Televisão, Jornais, Revistas, Estações de Rádio a fim de que prestemos o nosso depoimento. Não é fácil ficarmos a cada momento relembrando o acontecido; mas a vontade de alertar outras pessoas, é maior. Após cada participação em que o nosso E Mail ou o endereço das nossas páginas é divulgado, a quantidade de mensagens que recebemos é enorme. São jovens com o problema; são pais que se ligam ao problema e o identifica nos seus próprios lares, são namorados, amigos, parentes que nos procuram para tirar dúvidas ou nos parabenizar; são tantos casos que até nos assustamos com tremenda repercussão.
Bem, temos a certeza que conseguimos colocar nessas poucas linhas um pouco do que nos aconteceu. A nossa missão continuará até os nossos últimos dias. Vamos continuar na luta e ajudar outras jovens ou mesmo os seus pais para que tenham um maior conhecimento das doenças e possam orientar no tratamento de seus filhos. Realmente; se soubéssemos o que sabemos hoje, talvez a nossa Paulinha ainda estivesse aqui para contar uma história diferente. Deus não nos permitiu que isso acontecesse. Quem sabe se a nossa missão não fosse essa de alertar outras pessoas através de um sofrimento terrível.
Um beijo a todos e todas que tiverem a oportunidade de ler essas palavras. Boa Sorte.
Até Breve.
Carlos, Ana Lucia e Alexandre.
Visite também : http://www.aanorexia.net/
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Please Die Anna
Eu sinceramente não entendo a cabecinha dessas meninas, muito menos esses rapazes que sofrem dessa doença. Um dia desses entrei em uma comunidade no Orkut que falava sobre Anorexia e Bulimia, muitas delas têm uma cabecinha de vento, coitadas, algumas garotas com 1,74 de altura pesando uns 49 Kg, e se achando gorda.
Experimentei entrar em alguns perfis dessas garotas, muitas botam metas nos perfis, onde deveriam estar falando sobre elas, algumas só punham a palavra emagrecer, como se isso fosse uma fixação!!!
É algo muito complexo isso, elas se deixam influenciar muito pela midia e pelo estereótipo de beleza,percebi que muitas têm como comunidades coisas do tipo: "Quero reencarnar bonita e magra" ou "Magreza é o que há!". Algumas extremamente fúteis como o álbum de uma garota que eu visitei, tinha umas 50 fotos da Avril Lavigne e em e uma das fotos estava escrita o seguinte: "Você acha que ela estaria fazendo sucesso se fosse gorda?", rs me deu vontade de rir da coitada, acho que ela nunca foi apresentada á Aretha Franklin, uma das maiores cantoras de Jazz, de uma voz maravilhosa, era gorda, Tim Maia era gordo, e ambos fizeram sucesso!
Não sei por que motivos eu entrei nessas comunidades só me fez me irritar mais e amais com o que eu via e lia, nas fotos que eu via eram absurdos atrás de outros! Muitas adotam Anorexia e Bulimia como estilo de vida, são obcecadas por perder peso! Acham bonito os ossos à mostra e não admitem como doença, isso foi o que uma Pró-anna me disse, uma fake do Orkut, cheguei até a bater boca com ela pelas fotos que ela mostrava e no que vinha escrito na legenda! Indução explícita às meninas continuarem praticando, defendendo aquilo como se não fosse nada de mais. Ela até quis me deixar mal dizendo o seguinte comentário :" Você não sabe o que nós passamos, você se olha no espelho e se acha bonita, nós não." Bom, eu ia rebater a acusação mas preferi ficar calada, acho que a treplica vem nesse post, e exatamente agora : bom, acho que só eu e meus pais sabem o que eu sofri quando era considerada obesa nível 1, sofrendo com implicações de colegas de turma, assim que entrava no ônibus escolar para ir para o colégio até o momento que eu voltava para casa. Se elas acham que o que elas passam é sofrer, imagina comigo, e mesmo assim não apelei, continuo não satisfeita com meu corpo, mas me aceito e me esforço para melhorar, sem precisar passar pela famosa dieta do NF ou LF (No Food ou Less Food).
Gostaria de saber se elas não sentem um peso na consciência em saber que milhares de pessoas pelo mundo são magras do jeito que elas gostariam de estar, mas de um modo obrigatório, trocaria tudo por um prato de comida.
Como diz o Cap. Nascimento "Quando vejo uma pessoa fazendo isso dá vontade de baixar a porrada!". Isso não é pra rir, tem vezes que sou extremista mesmo.
RESPOSTA DO BLOG:
Para você que enviou este texto, em primeiro lugar a anorexia não é um estilo de vida. Já foi comprovado que é uma doença que pode ser até por fatores genéticos, a anorexia principalmente surge por abalos emocionais e psicológicos.
Elas não sentem um peso na conciencia, pois elas não tem noção do que está acontecendo com elas...
Continue escrevendo, pode comentar aqui mesmo no blog... ele serve para esclarecer as dúvidas.
Obrigada
Experimentei entrar em alguns perfis dessas garotas, muitas botam metas nos perfis, onde deveriam estar falando sobre elas, algumas só punham a palavra emagrecer, como se isso fosse uma fixação!!!
É algo muito complexo isso, elas se deixam influenciar muito pela midia e pelo estereótipo de beleza,percebi que muitas têm como comunidades coisas do tipo: "Quero reencarnar bonita e magra" ou "Magreza é o que há!". Algumas extremamente fúteis como o álbum de uma garota que eu visitei, tinha umas 50 fotos da Avril Lavigne e em e uma das fotos estava escrita o seguinte: "Você acha que ela estaria fazendo sucesso se fosse gorda?", rs me deu vontade de rir da coitada, acho que ela nunca foi apresentada á Aretha Franklin, uma das maiores cantoras de Jazz, de uma voz maravilhosa, era gorda, Tim Maia era gordo, e ambos fizeram sucesso!
Não sei por que motivos eu entrei nessas comunidades só me fez me irritar mais e amais com o que eu via e lia, nas fotos que eu via eram absurdos atrás de outros! Muitas adotam Anorexia e Bulimia como estilo de vida, são obcecadas por perder peso! Acham bonito os ossos à mostra e não admitem como doença, isso foi o que uma Pró-anna me disse, uma fake do Orkut, cheguei até a bater boca com ela pelas fotos que ela mostrava e no que vinha escrito na legenda! Indução explícita às meninas continuarem praticando, defendendo aquilo como se não fosse nada de mais. Ela até quis me deixar mal dizendo o seguinte comentário :" Você não sabe o que nós passamos, você se olha no espelho e se acha bonita, nós não." Bom, eu ia rebater a acusação mas preferi ficar calada, acho que a treplica vem nesse post, e exatamente agora : bom, acho que só eu e meus pais sabem o que eu sofri quando era considerada obesa nível 1, sofrendo com implicações de colegas de turma, assim que entrava no ônibus escolar para ir para o colégio até o momento que eu voltava para casa. Se elas acham que o que elas passam é sofrer, imagina comigo, e mesmo assim não apelei, continuo não satisfeita com meu corpo, mas me aceito e me esforço para melhorar, sem precisar passar pela famosa dieta do NF ou LF (No Food ou Less Food).
Gostaria de saber se elas não sentem um peso na consciência em saber que milhares de pessoas pelo mundo são magras do jeito que elas gostariam de estar, mas de um modo obrigatório, trocaria tudo por um prato de comida.
Como diz o Cap. Nascimento "Quando vejo uma pessoa fazendo isso dá vontade de baixar a porrada!". Isso não é pra rir, tem vezes que sou extremista mesmo.
RESPOSTA DO BLOG:
Para você que enviou este texto, em primeiro lugar a anorexia não é um estilo de vida. Já foi comprovado que é uma doença que pode ser até por fatores genéticos, a anorexia principalmente surge por abalos emocionais e psicológicos.
Elas não sentem um peso na conciencia, pois elas não tem noção do que está acontecendo com elas...
Continue escrevendo, pode comentar aqui mesmo no blog... ele serve para esclarecer as dúvidas.
Obrigada
sábado, 16 de maio de 2009
Modelos muito magras não desfilem em Madri
As modelos que seguem o estilo "anoréxico" estão proibidas de pisar nas passarelas espanholas durante a Pasarela Cibeles, a semana de moda mais tradicional do país que será realizada de 18 a 22 de setembro.
Segundo divulgou a agência de notícias Ansa, as modelos muito magras foram vetadas dos castings dos desfiles por serem consideradas maus exemplos para muitas jovens.
Modelos com índice de massa corporal (IMC) menor que 18 não poderão desfilar nas passarelas de Madri. Ou seja, uma mulher que pesa 56 quilos e tem 1,75 m de altura não foram aprovadas nas seleções de casting.
Por exemplo, a übermodel brasileira Gisele Bündchen seria vetada nos desfiles da Espanha. De acordo com o site oficial da modelo, Gisele tem 1,79m de altura e pesa 54 quilos. Já a ex-miss Paraná, Grazielli Massafera poderia desfilar tranqüilamente em Madri com seus 58 quilos distribuídos em 1,73m de altura.
Essa medida foi anunciada pela vice-conselheira para a Economia e a inovação tecnológica da comunidade de Madri Concha Guerra. Ela destacou que esta será a primeira vez que um desfile de moda internacional proíbe modelos anoréxicas de pisar na passarela
quarta-feira, 13 de maio de 2009
4 jovens morrem de anorexia
Em menos de dois meses, quatro jovens garotas morreram de anorexia, em casos de enorme repercussão no Brasil, provocando um debate nacional sobre imagem corporal e distúrbios alimentares. Trata-se de um problema novo no país, e sem dúvida intriga e choca os brasileiros. Acabar com a fome que vitima milhões de pobres no Brasil é, por tradição, uma importante causa política. Logo, a idéia de que há pessoas morrendo de fome de propósito é difícil de ser assimilada pela maioria dos brasileiros.
No caso mais recente, Beatriz Cristina Ferraz Bastos, estudante e estagiária de 23 anos, morreu na véspera de Natal, pesando apenas 34 quilos. Na página da garota no Orkut, um site web popular entre os jovens brasileiros, ela descrevia-se como "magra" depois da fase "gorda pesando 50 quilos" quando era adolescente, e incluía fotografias antes e depois para comprovar seu argumento.
A primeira morte, em meados de novembro, foi de Ana Carolina Reston, modelo de 21 anos, e foi em princípio considerada motivo de indignação. Quando morreu, Ana, com 1,76 de altura, pesava apenas 36 quilos, e estava sendo submetida a tratamento médico depois de ter desmaiado numa sessão de fotos no Japão.
Poucos dias depois, porém, uma estudante de moda de 21 anos também morreu vítima da anorexia. No início deste mês, mais uma morte, a da manicure de 23 anos, que causou furor na imprensa, com artigos e programas de televisão especulando sobre a idéia de que a obsessão no Brasil pela beleza física está fugindo ao controle.
Num nítido sinal de que o assunto atingiu a conscientização do público, uma famosa novela de televisão, "Páginas da Vida", incluiu uma personagem, a bailarina adolescente que sofre de bulimia. Além disso, uma revista de notícias semanal publicou uma matéria de capa no mês passado mostrando uma fotografia de Ana acompanhada da manchete "Dentro da Mente de uma Anoréxica".
Ao mesmo tempo, porém, mais de 11 milhões de famílias, a maioria habitante da carente região Nordeste do país, beneficiam-se de um programa do governo que paga uma pequena remuneração aos que não têm o suficiente para comer. De acordo com o órgão oficial de estatística, pelo menos 8% da população brasileira de 185 milhões de pessoas estão abaixo do peso, fato causado, na vasta maioria dos casos, por extremas condições de pobreza que as priva de uma dieta adequada.
As quatro mortes causadas por anorexia, em contraste, ocorreram no estado de São Paulo, o mais populoso, próspero e moderno do país. É também a capital da indústria da moda no Brasil, a qual vem sofrendo pressões para tomar medidas que protejam as modelos profissionais e desestimulem garotas comuns a passarem fome para adequarem-se à idéia de beleza feminina disseminada por estilistas e agentes de moda.
Gisele Bündchen, modelo que nos últimos anos integra a lista das mais conhecidas e bem-sucedidas do mundo, é brasileira. A fama e riqueza da modelo são extremamente admiradas aqui e levaram milhares de garotas a se matricular em escolas de modelos e se inscrever em concursos, os quais se proliferam a cada dia.
No mês passado, após a morte de Ana, Gisele Bündchen concedeu uma entrevista à "Folha de São Paulo", um dos principais jornais da capital. Ela criticou a obsessão internacional pela magreza e implorou que as garotas que querem imitá-la não caiam nessa armadilha.
"Infelizmente, com a concorrência do nosso meio, muitas garotas dão mais importância ao trabalho e a algumas noções de beleza do que à própria saúde", afirmou. "Passar fome para se enquadrar num determinado padrão é um erro enorme e não garante o sucesso de ninguém".
No evento anual São Paulo Fashion Week Os organizadores disseram que irão solicitar atestados de que todas as modelos inscritas tenham no mínimo 16 anos e de que estão bem de saúde. Eles também anunciaram o lançamento de uma campanha de conscientização sobre saúde e anorexia que inclui chamadas impressas, em rádio e TV e internet, além da distribuição de folhetos e realização de palestras em escolas.
No caso mais recente, Beatriz Cristina Ferraz Bastos, estudante e estagiária de 23 anos, morreu na véspera de Natal, pesando apenas 34 quilos. Na página da garota no Orkut, um site web popular entre os jovens brasileiros, ela descrevia-se como "magra" depois da fase "gorda pesando 50 quilos" quando era adolescente, e incluía fotografias antes e depois para comprovar seu argumento.
A primeira morte, em meados de novembro, foi de Ana Carolina Reston, modelo de 21 anos, e foi em princípio considerada motivo de indignação. Quando morreu, Ana, com 1,76 de altura, pesava apenas 36 quilos, e estava sendo submetida a tratamento médico depois de ter desmaiado numa sessão de fotos no Japão.
Poucos dias depois, porém, uma estudante de moda de 21 anos também morreu vítima da anorexia. No início deste mês, mais uma morte, a da manicure de 23 anos, que causou furor na imprensa, com artigos e programas de televisão especulando sobre a idéia de que a obsessão no Brasil pela beleza física está fugindo ao controle.
Num nítido sinal de que o assunto atingiu a conscientização do público, uma famosa novela de televisão, "Páginas da Vida", incluiu uma personagem, a bailarina adolescente que sofre de bulimia. Além disso, uma revista de notícias semanal publicou uma matéria de capa no mês passado mostrando uma fotografia de Ana acompanhada da manchete "Dentro da Mente de uma Anoréxica".
Ao mesmo tempo, porém, mais de 11 milhões de famílias, a maioria habitante da carente região Nordeste do país, beneficiam-se de um programa do governo que paga uma pequena remuneração aos que não têm o suficiente para comer. De acordo com o órgão oficial de estatística, pelo menos 8% da população brasileira de 185 milhões de pessoas estão abaixo do peso, fato causado, na vasta maioria dos casos, por extremas condições de pobreza que as priva de uma dieta adequada.
As quatro mortes causadas por anorexia, em contraste, ocorreram no estado de São Paulo, o mais populoso, próspero e moderno do país. É também a capital da indústria da moda no Brasil, a qual vem sofrendo pressões para tomar medidas que protejam as modelos profissionais e desestimulem garotas comuns a passarem fome para adequarem-se à idéia de beleza feminina disseminada por estilistas e agentes de moda.
Gisele Bündchen, modelo que nos últimos anos integra a lista das mais conhecidas e bem-sucedidas do mundo, é brasileira. A fama e riqueza da modelo são extremamente admiradas aqui e levaram milhares de garotas a se matricular em escolas de modelos e se inscrever em concursos, os quais se proliferam a cada dia.
No mês passado, após a morte de Ana, Gisele Bündchen concedeu uma entrevista à "Folha de São Paulo", um dos principais jornais da capital. Ela criticou a obsessão internacional pela magreza e implorou que as garotas que querem imitá-la não caiam nessa armadilha.
"Infelizmente, com a concorrência do nosso meio, muitas garotas dão mais importância ao trabalho e a algumas noções de beleza do que à própria saúde", afirmou. "Passar fome para se enquadrar num determinado padrão é um erro enorme e não garante o sucesso de ninguém".
No evento anual São Paulo Fashion Week Os organizadores disseram que irão solicitar atestados de que todas as modelos inscritas tenham no mínimo 16 anos e de que estão bem de saúde. Eles também anunciaram o lançamento de uma campanha de conscientização sobre saúde e anorexia que inclui chamadas impressas, em rádio e TV e internet, além da distribuição de folhetos e realização de palestras em escolas.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Anorexia e Genética
Cientistas analisando casos de anorexia em irmãos gêmeos concluíram que os fatores genéticos respondem por mais da metade das chances de uma pessoa desenvolver o problema. A maioria dos especialistas acredita que há um forte componente genético na origem da anorexia, um mal que afeta principalmente mulheres e crianças.
O novo estudo "confirma que este distúrbio tem base genética", diz a psiquiatra Cynthia Bulik, da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte (EUA), uma das autoras deste estudo.
"Temos que parar de ver a anorexia como uma opção. Os pacientes sentem-se culpados, eles ouvem que precisam comer, os pais sentem como se fosse sua culpa, e os planos de saúde não pagam tratamento, pois crêem que isso é uma opção. Isso nos atrasou por décadas", diz ela.
Quem sofre de anorexia tem uma imagem distorcida do próprio corpo, e recusa-se a manter sequer o peso mínimo normal. A Dra. Bulik diz que quem sofre deste mal tem até 10 vezes mais chances de morrer do que uma pessoa saudável da mesma idade.
Segundo a pesquisa, o fator genético responde por 56% do desenvolvimento da anorexia, sendo complementado pelos estímulos psicológicos.
O novo estudo "confirma que este distúrbio tem base genética", diz a psiquiatra Cynthia Bulik, da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte (EUA), uma das autoras deste estudo.
"Temos que parar de ver a anorexia como uma opção. Os pacientes sentem-se culpados, eles ouvem que precisam comer, os pais sentem como se fosse sua culpa, e os planos de saúde não pagam tratamento, pois crêem que isso é uma opção. Isso nos atrasou por décadas", diz ela.
Quem sofre de anorexia tem uma imagem distorcida do próprio corpo, e recusa-se a manter sequer o peso mínimo normal. A Dra. Bulik diz que quem sofre deste mal tem até 10 vezes mais chances de morrer do que uma pessoa saudável da mesma idade.
Segundo a pesquisa, o fator genético responde por 56% do desenvolvimento da anorexia, sendo complementado pelos estímulos psicológicos.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Morte : sirva de alerta !
Os familiares da modelo Ana Carolina Reston Macan esperam que a morte da jovem, causada por uma infecção generalizada depois de 22 dias internada em um hospital público, sirva de alerta para os pais. Aos 21 anos, 1,74m de altura, a modelo pesava só 40 quilos e estava com anorexia nervosa, um distúrbio emocional que leva à desnutrição, provocada por longos períodos sem alimentação.
A família não conseguiu controlar o processo da doença de Ana Carolina. "Ela dizia não, ela tinha que comer pouquinho pra ela continuar como estava. E ainda dizia: 'Olha, estou com uma barriguinha aqui'", disse Mirthes Reston, tia da modelo, ao Jornal Nacional.
"Então eu acho que se eu obrigasse ela a comer, ela ia ficar brava comigo. E ela era só minha filha, moço. Era tudo que eu tinha na vida. Então eu estou pedindo gente, pelo amor de deus cuidem de seus filhos, pelo amor de Deus abra o olho pra não perder que nem eu perdi a Ana", alertou, chorando, a mãe da modelo, Miriam Reston.
Ana Carolina era modelo desde os 13 anos. Foi descoberta pelo olheiro de uma agência quando passeava em um shopping no interior de São Paulo. Trabalhou na China, no México e no Japão. Fazia parte do quadro de uma agência, mas não tinha nenhum desfile marcado e lutava contra a balança.
Ana Carolina tentava conseguir trabalhos como modelo porque o dinheiro ganho serviria para dar uma vida mais confortável à família e para terminar a construção de uma nova casa para a mãe.
"É uma menina que nunca me deu trabalho, moço. Nunca. Ela se puniu pra me ajudar eu acho", disse a mãe. O repórter pergunta para a mãe se a modelo havia conseguido realizar esse sonho. "Não conseguiu, não conseguiu".
Fonte : Redação Terra
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Depoimento : sofro de anorexia
Depoimento de uma menina com anorexia, cuja fonte é : http://sindromedeestocolmo.com/archives/2008/06/depoimento_de_u.html/
As pessoas não sabem ajudar e na verdade nem sei se a intenção delas é esta mesmo. Na verdade todas nós estamos precisando de muita ajuda, ninguem aqui tá pirada o suficiente para acreditar que ficar sem comer até nos saltarem os ossos é uma coisa normal, mas é um desejo nosso, entende?
Por muitos motivos, cada uma de nós tem um motivo diferente da outra, outras tem motivos iguais, mas você nem imagina quantos motivos existem além da futilidade!
O meu por exemplo é minha mãe que sempre disse que tinha vergonha da minha gordura, que quando eu era modelo (magérrima) eu tinha mais sucesso nas coisas que ela me investia.
Nessa época de modelo eu parei com as dietas pq me tornei anoréxica, fui parar no hospital com um problema sério de muitos leucócitos no meu sangue, fiz tratamentos e engordei tanto que resolvi procurar apoio na bulimia e depois fiquei buscando a ana novamente até encontrar…
Até hoje ela ainda me cobra quando eu abro a geladeira e vou tomar um suco que esteja com açúcar: “Esse suco está muito adoçado com açúcar, quer ser uma balofa horrorosa novamente?”
Minha mãe fecha os olhos pra qualquer risco que eu esteja correndo, diz que na minha idade pesava 45 quilos e que eu pesando mais do que isso quando tiver a idade dela não estarei passando mais na porta. Enfim, o problema principal nem é ela, mas sou eu mesma, só digo a você que a gente sofre pressão até dentro de casa.
Tem meninas com problemas mil vezes piores que os meus e as pessoas não poupam ninguem. Todas nós estamos precisando de palavras leves. Quando eu mencionei certa vez bem no início do blog que eu usava manequim 40 me chamaram de gorda, acabaram comigo nos comentários e por email também, depois disso eu perdi 12 quilos. Mas a cada quilo perdido é uma junção de medo, alegria, pavor, descontrole que desaba sobre nós. Não sei mais se estou gorda ou magra, nem quero saber. Só é muito ruim quando as pessoas colaboram para que afundemos mais ainda.
Estou contando tudo isso a você devido a aquele post em teu site, você fez pesquisas sobre a anorexia mais faltou uma coisinha: a nossa versão “verídica”, por que é bem assim que acontece. Sinto que você ficou mal depois do transtorno que isso causou a nós em nossos blogs por conta da divulgação dos nossos links e fico feliz em ver que você não quis contribuir com essa situação desagradável retirando os links da página e tentando ao menos contornar a situação.
Talvez agora a sua pesquisa esteja bem mais completa com meu depoimento, mas ainda falta o que nós anas e mias ainda não conseguimos saber : a solução pra isso tudo.
Todo ano são 5 ana’s dos blogs que morrem, em média, é o que ficamos sabendo. Eu mesma ja perdi 3 amigas assim e todas sabem que a qualquer momento pode acontecer com uma de nós. Na maioria das vezes essas anas que morreram ja tentaram se tratar da doença ( em silêncio). Nenhuma de nós temos a coragem de adimitir isso.
Quando estou a muito tempo sem postar é por que estou tentando comer melhor e não sei como dizer isso ali, mas daí eu engordo 1 kilo ou menos e ja volto a rotina de sempre. A gente vomita mais de 6 vezes por dia não por que nos entupimos de comida e depois queremos nos punir como dizem, muitas vezes a gente vomita um copo de coca light ou até mesmo um copo de água, por puro medo de dilatar nosso estômago.
É claro que eu tenho medo de morrer, mas não adianta uma nutricionista me chegar com uma dieta de 1000 calorias pq eu jamais comeria! As pessoas mandam a gente ir malhar e praticar um esporte: a maioria de nós fazemos caminhadas intensas e esportes, eu vou a academia todos os dias, menos aos domingos e malho por duas horas e meia.
Conheço meninas que saem de casa depois do almoço e caminham o dia todo o sol quente com uma garrafa dágua, voltam a noite pra casa só pra ficarem longe da comida e queimarem gordura. Duvido que alguem seja feliz com essa vida, assim como eu não sou, mas foi nossa forma de nos aliviar.
Se ficou meio contraditório pra você minha opinião sobre a “ana life style” essa é a mais pura verdade, todas nós precisamos de ajuda e no fundo somos muito tristes com tudo isso. Mas infelizmente ninguem vê nosso lado, só acham que devemos comer, engordar um pouco e ponto. Uma ana nunca vai sair da vida de ana dessa forma.
Obrigada por compreender.”
Copiei o depoimento do site cujo endereço já foi citado, para que as pessoas saibam como agir e também que existem mais pessoas preocupadas com anorexia.
As pessoas não sabem ajudar e na verdade nem sei se a intenção delas é esta mesmo. Na verdade todas nós estamos precisando de muita ajuda, ninguem aqui tá pirada o suficiente para acreditar que ficar sem comer até nos saltarem os ossos é uma coisa normal, mas é um desejo nosso, entende?
Por muitos motivos, cada uma de nós tem um motivo diferente da outra, outras tem motivos iguais, mas você nem imagina quantos motivos existem além da futilidade!
O meu por exemplo é minha mãe que sempre disse que tinha vergonha da minha gordura, que quando eu era modelo (magérrima) eu tinha mais sucesso nas coisas que ela me investia.
Nessa época de modelo eu parei com as dietas pq me tornei anoréxica, fui parar no hospital com um problema sério de muitos leucócitos no meu sangue, fiz tratamentos e engordei tanto que resolvi procurar apoio na bulimia e depois fiquei buscando a ana novamente até encontrar…
Até hoje ela ainda me cobra quando eu abro a geladeira e vou tomar um suco que esteja com açúcar: “Esse suco está muito adoçado com açúcar, quer ser uma balofa horrorosa novamente?”
Minha mãe fecha os olhos pra qualquer risco que eu esteja correndo, diz que na minha idade pesava 45 quilos e que eu pesando mais do que isso quando tiver a idade dela não estarei passando mais na porta. Enfim, o problema principal nem é ela, mas sou eu mesma, só digo a você que a gente sofre pressão até dentro de casa.
Tem meninas com problemas mil vezes piores que os meus e as pessoas não poupam ninguem. Todas nós estamos precisando de palavras leves. Quando eu mencionei certa vez bem no início do blog que eu usava manequim 40 me chamaram de gorda, acabaram comigo nos comentários e por email também, depois disso eu perdi 12 quilos. Mas a cada quilo perdido é uma junção de medo, alegria, pavor, descontrole que desaba sobre nós. Não sei mais se estou gorda ou magra, nem quero saber. Só é muito ruim quando as pessoas colaboram para que afundemos mais ainda.
Estou contando tudo isso a você devido a aquele post em teu site, você fez pesquisas sobre a anorexia mais faltou uma coisinha: a nossa versão “verídica”, por que é bem assim que acontece. Sinto que você ficou mal depois do transtorno que isso causou a nós em nossos blogs por conta da divulgação dos nossos links e fico feliz em ver que você não quis contribuir com essa situação desagradável retirando os links da página e tentando ao menos contornar a situação.
Talvez agora a sua pesquisa esteja bem mais completa com meu depoimento, mas ainda falta o que nós anas e mias ainda não conseguimos saber : a solução pra isso tudo.
Todo ano são 5 ana’s dos blogs que morrem, em média, é o que ficamos sabendo. Eu mesma ja perdi 3 amigas assim e todas sabem que a qualquer momento pode acontecer com uma de nós. Na maioria das vezes essas anas que morreram ja tentaram se tratar da doença ( em silêncio). Nenhuma de nós temos a coragem de adimitir isso.
Quando estou a muito tempo sem postar é por que estou tentando comer melhor e não sei como dizer isso ali, mas daí eu engordo 1 kilo ou menos e ja volto a rotina de sempre. A gente vomita mais de 6 vezes por dia não por que nos entupimos de comida e depois queremos nos punir como dizem, muitas vezes a gente vomita um copo de coca light ou até mesmo um copo de água, por puro medo de dilatar nosso estômago.
É claro que eu tenho medo de morrer, mas não adianta uma nutricionista me chegar com uma dieta de 1000 calorias pq eu jamais comeria! As pessoas mandam a gente ir malhar e praticar um esporte: a maioria de nós fazemos caminhadas intensas e esportes, eu vou a academia todos os dias, menos aos domingos e malho por duas horas e meia.
Conheço meninas que saem de casa depois do almoço e caminham o dia todo o sol quente com uma garrafa dágua, voltam a noite pra casa só pra ficarem longe da comida e queimarem gordura. Duvido que alguem seja feliz com essa vida, assim como eu não sou, mas foi nossa forma de nos aliviar.
Se ficou meio contraditório pra você minha opinião sobre a “ana life style” essa é a mais pura verdade, todas nós precisamos de ajuda e no fundo somos muito tristes com tudo isso. Mas infelizmente ninguem vê nosso lado, só acham que devemos comer, engordar um pouco e ponto. Uma ana nunca vai sair da vida de ana dessa forma.
Obrigada por compreender.”
Copiei o depoimento do site cujo endereço já foi citado, para que as pessoas saibam como agir e também que existem mais pessoas preocupadas com anorexia.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Caminhando com ela !
Ontem à noite caminhei ao lado da anorexia.
Tinha 19 anos quando li "Do outro lado do espelho" de Marya Hornbacher (que recomendo vivamente a quem queira conhecer a fundo distúrbios alimentares como a anorexia e a bulímia), mas a verdade é que nunca tinha visto a doença de perto: a magreza extrema, os ossos demasiado salientes cobertos de músculo muito (mesmo muito) magro, as veias salientes demais por não terem onde se enterrar, as olheiras fundas, o olhar encovado, a mania (do controlo) na expressão da anoréctica, que fazia jogging à beira-mar sem tirar os olhos do telemóvel, para controlar rigorosamente os minutos e segundos de exercício físico, o ar demasiado nervoso e uma ansiedade mais que notória .
Abalou-me profundamente ver assim tudo aquilo que já conhecia em papel e que os meus olhos não esperavam observar. Num local repleto de praticantes de exercício físico e de turistas era inevitável que as pessoas não olhassem e, embora fossem discretas, notava-se perfeitamente os que a viam pela primeira vez: vi casais em que um dizia algo após o qual o outro acenava afirmativamente. Pareceu-me ouvir dizer cada um deles "É anoréctica não é?".
Na minha cabeça mil e uma questões ansiavam por resposta e quando me apercebi já ela estava a fazer alongamentos e desaparecera da promenade.
Tinha 19 anos quando li "Do outro lado do espelho" de Marya Hornbacher (que recomendo vivamente a quem queira conhecer a fundo distúrbios alimentares como a anorexia e a bulímia), mas a verdade é que nunca tinha visto a doença de perto: a magreza extrema, os ossos demasiado salientes cobertos de músculo muito (mesmo muito) magro, as veias salientes demais por não terem onde se enterrar, as olheiras fundas, o olhar encovado, a mania (do controlo) na expressão da anoréctica, que fazia jogging à beira-mar sem tirar os olhos do telemóvel, para controlar rigorosamente os minutos e segundos de exercício físico, o ar demasiado nervoso e uma ansiedade mais que notória .
Abalou-me profundamente ver assim tudo aquilo que já conhecia em papel e que os meus olhos não esperavam observar. Num local repleto de praticantes de exercício físico e de turistas era inevitável que as pessoas não olhassem e, embora fossem discretas, notava-se perfeitamente os que a viam pela primeira vez: vi casais em que um dizia algo após o qual o outro acenava afirmativamente. Pareceu-me ouvir dizer cada um deles "É anoréctica não é?".
Na minha cabeça mil e uma questões ansiavam por resposta e quando me apercebi já ela estava a fazer alongamentos e desaparecera da promenade.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Depoimento ajude-se
Bem , realmente é uma coisa horrível e me dói ainda mais porque eu quase sofri com anorexia , perdi 20 quilos em 1 mês e de brinde ganhei depressão , tentando suiício duas vezes , me torturava por ser gordinha… tudo pra quê ??? pra gostarem mais de você ? para os garotos te olharem ?? besteira …primeiro : ninguém vai gostar mais de você por ser magra ( esquelética nesse caso ) e por experiência própria afirmo que oh garotos gostam de mulheres reais ( gostosas hehe ) ..
Mais aprendi que por mais que queiram te ajudar a única que se pode ajudar é você mesma e é uma pena esses sites malditos pró-ana permanecerem no ar .. se quiser emagrecer , faça como eu , procure alimentar-se saudavelmente com um profissinal e faça atividade física e mais importante : AME-SE , pois se você nao se ama e se cuida , você nao gosta de vc
beijinhus
Mais aprendi que por mais que queiram te ajudar a única que se pode ajudar é você mesma e é uma pena esses sites malditos pró-ana permanecerem no ar .. se quiser emagrecer , faça como eu , procure alimentar-se saudavelmente com um profissinal e faça atividade física e mais importante : AME-SE , pois se você nao se ama e se cuida , você nao gosta de vc
beijinhus
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Depoimento de Ana
Sei exactamente o que todas estavam a sentir..
É algo impossivel de controlar, mesmo com o passar dos dias, noites, semanas, meses e até anos. A angústia não desaparece, não muda, apenas começa a fazer parte de nós e a consumir-nos.
Nada em mim faz sentido, não gosto de mim própria, tenho medo do que os outros pensam… Quando estou num local público o meu pensamento está sempre centrado no que os outros vêem e estão a pensar de mim… Este sofrimento é tão doloroso, é tão dificil de aguentar… Sei que não vou conseguir vencê-lo é suficientemente forte para me derrotar…
Não gostar de nós mesmos impede-nos de sermos felizes em qualquer momento da nossa vida, é tão importante ter confiança em nós próprios. Gostava tanto de poder olhar para mim e gostar do que vejo, mas sei que nunca vai acontecer…
Cheguei a um ponto em que prefiro ficar em casa, em vez de acompanhar a minha mãe nas últimas compras de Natal. Não me apetece enfrentar a realidade, ver pessoas magras e bonitas e olhar de novo para mim e odiar-me… Assim pelo menos, fico em casa e posso pensar na melhor forma de emagrecer, planear tudo até ao mais ínfimo por menor. Tenho 16 anos, mas já tenho 4 anos de experiência, sei muitos truques para emagrecer. Contudo, tornou-se mais dificil por ter toda a minha familia a controlar tudo o que como. Não os culpo, mas por vezes odeio-os, e como é obvio depois disto acontecer tenho nojo de mim mesma.
Queria apenas desabafar um pouco, e deixar um pouco de mim por aqui. Ana não é o meu verdadeiro nome, peço desculpa mas prefiro que o meu testemunho fique anônimo. Agradeço desde já a vossa atenção.
É algo impossivel de controlar, mesmo com o passar dos dias, noites, semanas, meses e até anos. A angústia não desaparece, não muda, apenas começa a fazer parte de nós e a consumir-nos.
Nada em mim faz sentido, não gosto de mim própria, tenho medo do que os outros pensam… Quando estou num local público o meu pensamento está sempre centrado no que os outros vêem e estão a pensar de mim… Este sofrimento é tão doloroso, é tão dificil de aguentar… Sei que não vou conseguir vencê-lo é suficientemente forte para me derrotar…
Não gostar de nós mesmos impede-nos de sermos felizes em qualquer momento da nossa vida, é tão importante ter confiança em nós próprios. Gostava tanto de poder olhar para mim e gostar do que vejo, mas sei que nunca vai acontecer…
Cheguei a um ponto em que prefiro ficar em casa, em vez de acompanhar a minha mãe nas últimas compras de Natal. Não me apetece enfrentar a realidade, ver pessoas magras e bonitas e olhar de novo para mim e odiar-me… Assim pelo menos, fico em casa e posso pensar na melhor forma de emagrecer, planear tudo até ao mais ínfimo por menor. Tenho 16 anos, mas já tenho 4 anos de experiência, sei muitos truques para emagrecer. Contudo, tornou-se mais dificil por ter toda a minha familia a controlar tudo o que como. Não os culpo, mas por vezes odeio-os, e como é obvio depois disto acontecer tenho nojo de mim mesma.
Queria apenas desabafar um pouco, e deixar um pouco de mim por aqui. Ana não é o meu verdadeiro nome, peço desculpa mas prefiro que o meu testemunho fique anônimo. Agradeço desde já a vossa atenção.
domingo, 3 de maio de 2009
Depoimento de Mila
eu tenho essa doença que nao gosto de falar. descobrir a pouco tempo, fiquei em estado de choque. mas agora to fazendo tratamento. tenho 25 anos, 1.60m,pesava sempre 47kg. hoje peso 35kg. mas não provoquei essa doença aconteceu naturalmente. ja fez uma semana que faço todas as refeiçoes normais sem vomitar. antes nao sentia fome nem sede, e o que eu comia vomitava tudo. tudo começo pela depressão penso eu. agora que sei o que é isso. tenho muito medo mesmo. agradeço
mila fernandes.
sábado, 2 de maio de 2009
Depoimento de Kelly
Tenho 17 anos e sempre tive problemas com meu corpo. aos 13 resolvi parar de comer, mais não deu muito certo pois no final minha mãe sempre me obrigava… então com 14 anos resolvi que tentaria novas taticas, entre elas uma que me levou a ser como sou hj.
Já fiz várias loucuras como tomar um vidro de 250 ml de laxante atraves de canudinho, sendo que na bula para casos mais graves o indicado era 2 colheres.
já fikei 4 dias sem comer, e sigo assim ateh hj fazendo NF. O dia mais triste foi no show do RBD dia 9/5/2008, onde assim que entrei na arena, eu desmaiei de tão fraca, ali me senti uma inútil.
Hj vivo num labirinto, onde passo meus dias gelada, tremendo e tonta.. sempre com senação de desmaio e fraquesa.. o pior eh q não contei pra ninguem sobre meu problema..
De acordo com imc, eu tenho peso ideal, mais isso não me conforta.. me olho no espelho e me sinto a mais obesa das criaturaas..
Esse ano a bulimia parece que ficou mais forte, não há um alimento que eu coma e me sinta beem.. eu mio tudo que como, por menor que seja a quantidade, só não faço isso quando realmente não dá…
me sinto triste quando saio com minhas amigas e vejo elas comendo felizes enquanto eu olho, ou como e mio depois..
Semana passada tomei um susto: vomitei sangue. isso me apavorou de verdade pois sei que não eh um bom sinal…
Sonho em um dia poder voltar a ser apenas NORMAL!
Culpada midia q me impôs um padrão onde eu me sentia excluida e triste, agora posso perder minha vida ....
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